O conceito de “eletrormôneo” como hormônios que regulam o sistema bioelétrico do corpo é inovador e intrigante. Alude a substâncias bioquímicas que desempenham um papel na interação entre sinais bioelétricos e os processos hormonais do corpo.
A Dra. Tânia Bernardes, naturopata da Clínica Restaura, traz a luz o que vem ser essa nova área de atuação da naturopatia moderna, que está revolucionando os tratamentos naturais para tratar patologias degenerativas.
Ela esclarece que estudos do Dr. Mateus P. Harris, geneticista em Harvard e ortopedista no Hospital Children’s, nos Estados Unidos, em seu estudo “A Sinalização Bioelétrica como Regulador Único do Desenvolvimento e da Regeneração”, revelam evidências de que os caminhos bioelétricos desempenham papéis INSTRUCIONAIS definidos na ORQUESTRAÇÃO do DESENVOLVIMENTO e da REGENERÇÃO. O Dr. Harris esboça as principais áreas nas quais esse mecanismo atuante opera.
“Os eletrormôneos poderiam ser definidos como moléculas sinalizadoras que, além de suas funções hormonais clássicas, atuam diretamente na modulação de sinais bioelétricos em tecidos e órgãos, influenciando processos, potenciando a propagação de sinais nervosos e regulando a condutividade dos impulsos bioelétricos entre neurônios, ações metabólicas que se tornam enfraquecidas com o passar dos anos”. Explica a Dra. Tânia Bernardes à nossa redação.
Ela esclarece que “a homeostase eletrolítica é a distribuição de íons que geram potenciais de membrana, que a regeneração tecidual são reparos celulares e a cicatrização é mediada por gradientes bioelétricos nos tecidos”. Nossa equipe veio pra entrevistar e teve o privilegio de conhecer essas ações biológicas que são influenciadas e facilitadas nas práticas naturopáticas da Clínica Restaura.
“A integração entre bioeletricidade e endocrinologia está em expansão, principalmente com estudos sobre o papel dos campos bioelétricos no desenvolvimento embrionário, regeneração e comunicação celular. Um sistema hormonal bioelétrico abri novas fronteiras no entendimento de como o corpo regula funções essenciais e como desequilíbrios no sistema bioelétrico impactam doenças”, concluiu Dra.Tânia Bernardes.
Fonte: pmc.ncbi.nlm.nih.gov